Pilsen ao jeito (e gosto) brasileiro

Pilsen é a cerveja mais consumida no mundo – 95% das cervejas produzidas são Pilsen ou tentam ser. Como o estilo tem sido prestigiado com maior ou menor qualidade, o negócio é provar. 
Uma Pilsen autêntica é uma lager clara, de dourado brilhante, com o amargor moderado pela doçura do malte. É leve, refrescante, tem espuma duradoura e cheira a lúpulo. Acontece que a aparente simplicidade desse estilo, que emprestou o nome da cidade na Boêmia onde surgiu, é uma armadilha para os cervejeiros: um erro nela não se corrige com dois acertos, por isso, fuja das invencionices.


Eisenbahn Pilsen
Origem: BrasilPreço: R$ 6,90 (355 ml)
Teor: 4,8%
Refresca, amarga e agrada. É dos rótulos mais fáceis de se encontrar fora de lojas especializadas. Dourado-vivo, cristalina e com boa formação de espuma, faz bonito no copo. Pecou em alguns pontos, como o cheiro de maçã verde e vegetal cozido, mas não incomodou a ponto de evitar um recarregamento dos copos.
Aromas: florais, adocicados e frutados.
Sabores: gosto de fermento de pão persistente e amargor baixo.
Vai bem com: queijos leves e tremoço.




Dama Blonde Lady
Origem: Brasil
Preço: R$ 14,55 (600 ml)
Teor: 4,8%
Ainda que com alguns defeitos para o estilo, é uma cerveja agradável. Pecou pelo cheiro de sabão de coco intenso e pela pouca duração da espuma. Texturas frisante, seca e áspera, e corpo leve.
Aromas: gerânios, limão, mel sutil e leve cheiro de maçã.
Sabores: vívidos, com gosto de pão branco, amargor e dulçor baixos, acidez alta e um certo frutado.
Vai bem com: é uma cerveja para se beber despretensiosamente, entre amigos, acompanhada de um prato de castanhas torradinhas.




Bamberg Pilsen
Origem: Brasil
Preço: R$ 12,87 (600 ml)
Teor: 4,8%
É aquela cerveja para começar os trabalhos – ácida, frisante, leve e seca –, que ajuda a abrir o apetite. Equilibrada e boa para grandes volumes, festas demoradas e futebol.
Aromas: florais, adocicados e frutados. O leve cheiro de sabão de coco não chegou a incomodar.
Sabores: grãos, amargor e dulçor baixos, acidez e salgado médios.
Vai bem com: entradas leves, tortilhas clássicas, saladas, petiscos de boteco e mix de cereais. Boa para churrascos e feijoada.




Bohemia Pilsen Wäls
Origem: Brasil
Preço: R$ 21,90 (600 ml)
Teor: 5%
É uma bohemia pilsner, estilo diferente das demais. Condimentada e maltada, tem amargor alto e doce médio. Retrogosto equilibrado com doçura dos maltes e amargor do lúpulo.
Aromas: pinho, grama, limão e manteiga (que aparece forte no começo, mas desaparece com o tempo). O cheiro frutado casa bem com o de mofo, que aparece discretamente.
Sabores: pão, grama e limão. É uma cerveja leve e áspera.
Vai bem com: pastel de feira e outras frituras.


Fotos: Daniel Teixeira

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/paladar/pilsen-ao-jeito-e-gosto-brasileiro/

Vinhos, Taças e Combinações de Alimentos

Fonte: http://drinkedin.net

CAFÉ: TIPOS DE TORRA

        TIPOS DE TORRA

 A torra é um dos passos mais importantes na fabricação do café gourmet. A boa torra é aquela que realça as melhores características de sabor, aroma e acidez de cada tipo de grão. A curva de torra é definida pelo tempo em que o grão de café fica em cada temperatura. Ela interfere no aroma, sabor, corpo, acidez, finalização, equilíbrio, enfim quase tudo pode ser trabalhado ao longo da torra. O mesmo grão de café gourmet terá características muito diferentes conforme o ponto de torra usado. 

A primeira parte desse processo é descobrir o potencial de cada café. Cada tipo de café gourmet oferece um espectro de possibilidades e, apesar de complexo, podemos começar a descobrir seu potencial olhando primeiramente para a acidez e o corpo.

Os níveis de torra podem ser diferenciados pela cor do grão de café e o aroma. A torra pode ser clara, média ou escura.

CLARA. Acentua acidez e aroma com suavidade do sabor. Ameniza o amargor e o corpo. A torra clara preserva mais os óleos aromáticos (grãos permanecem secos), mas acentua a acidez da bebida ao mesmo tempo que produz um café gourmet menos encorpado.

Ideal para máquinas de café expresso.

MÉDIA. Ponto de equilíbrio entre várias características como acidez, aroma e amargor. Normalmente acentua o corpo. Porém, o café gourmet começa a ficar menos encorpado com torras mais escuras.

Ideal para coador de pano ou filtro de papel.

ESCURA. Café menos ácido, mais amargo e menos encorpado. Torra mais escura deixa o café gourmet mais amargo o que pode ser confundido com um café “mais forte”. Porém, a torra muito escura pode “queimar” o café, acentuando muito o amargor e praticamente eliminando a acidez e o corpo.

Fonte: http://www.clubecafe.net.br/