terça-feira, 16 de abril de 2013

Franquia de cafeteria construída em cima de bicicleta tem tudo para ganhar espaço



Empreendimento une um produto de qualidade com a tendência da bicicleta, que ganha cada vez mais espaço

A proposta do empreendimento é simples: construir uma cafeteria móvel, cujo deslocamento é feito por meio de uma bicicleta. Por mais singela e antiga que seja, a ideia de construir um negócio móvel é sempre atraente para empreendedores. Mas quando você agrega produtos de qualidade com uma tendência moderna, o resultado é sucesso.


É exatamente essa a proposta da BikeCaffe. O negócio está em expansão por meio de franquias - inclusive há no site da empresa um número de telefone para atender 'o mundo todo' -, mas está longe de ser apenas um lugar que vende café.

A empresa afirma vender café de qualidade - expresso italiano, por exemplo -, além de agregar valor ao empreendimento ao usar a bicicleta como meio de deslocamento. Cada vez mais se discute, no mundo todo, políticas de fomento ao uso das 'magrelas'.

A BikeCaffe também não é o único empreendimento atuando na área. A dupla de estudantes Lasse Oiva e Amos Field Raid é responsável por uma engenhosa invenção: a cafeteria ambulante. Trata-se do Velopresso, uma máquina móvel de café expresso que tritura o grão por meio de pedaladas. 

A novidade projetada pelos designers, alunos da da Royal College of Art de Londres, utiliza uma estrutura semelhante a de um triciclo. As pedaladas geram energia para ligar a máquina responsável por moer os grãos de café. Já a água é aquecida por uma caldeira que funciona a gás. No entanto, os inventores já estão aperfeiçoando o projeto para torná-lo ainda mais ecologicamente correto. A meta que eles pretendem atingir é transformar os resíduos do café em etanol, que servirá como combustível.

sábado, 13 de abril de 2013

Cientistas siberianos criaram a “pele líquida” a partir de ovos de galinhas



Na Rússia, os médicos aprenderam a curar feridas e queimaduras sem deixar cicatrizes. Cientistas da cidade siberiana de Tyumen desenvolveram uma substância, cuja denominação oficial é Cellgel, um fármaco que já é chamado de “pele líquida”.

Segundo os cientistas, trata-se de um gel capaz de curar feridas na superfície do corpo humano, de maneira três vezes mais rápida do que qualquer dos remédios conhecidos até hoje. O fármaco foi elaborado à base de células-tronco. Os especialistas testaram-no em vários animais por mais de 14 anos.

Os cientistas utilizaram galinhas como doadoras do princípio ativo do medicamento destinado a seres humanos conforme explicou à Voz da Rússia o diretor-geral do Tyumen Criocentr, Sergei Goltsov. Segundo o cientista, as células imaturas dos ovos das galinhas foram separadas, divididas e observadas durante a sua flutuação em substâncias líquidas. Estas observações deram aos pesquisadores a certeza de que o fármaco pode e deve ser utilizado para a recuperação da epiderme humana. Daí a denominação pele líquida.

Ainda de acordo com Sergei Goltsov, o remédio desinfeta a ferida, cobrindo-a com uma biopelícula que ajuda o organismo a regenerar o tecido. No decorrer do processo, formam-se não só células do tecido conjuntivo e surge também uma nova camada epitelial.

As experiências mostraram que o Cellgel permite livrar os seres humanos de dezenas de doenças, incluindo as feridas graves devido à diabetes. Feridas, úlceras e queimaduras são apenas algumas das inúmeras lesões que podem ser tratadas com o preparado inovador desenvolvido pelos cientistas de Tyumen.

Aprofundando os estudos sobre este novo gel, os médicos conseguiram recuperar, a nível molecular, a pele afetada por radiação e pela diabetes. Outra descoberta foi a de que o Cellgel pode ser utilizado também como cosmético nos processos de esfoliação (limpeza de pele) conduzidos por dermatologistas.


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Novos comerciais americanos enfatizam benefícios do leite na hora de dormir



“O que? Não gosta de sonhos interrompidos? Pode haver uma bebida para isso”.
Esse é o foco da nova campanha publicitária “Got Milk?”, dos Estados Unidos, alertando sobre o que poderia acontecer se você não bebesse um copo de leite antes de dormir – sonhos interrompidos.



Os dois comerciais para a campanha foram dirigidos por Jeff Goodby, da agência de publicidade Goodby, Silverstein and Partners, de San Francisco. Diferentemente das propagandas originais para a campanha lançadas no começo do ano que apelava para os pais hispânicos, os comerciais inspirados em sonhos da Goodby leva a campanha a um próximo nível.



Os comerciais foram destacados no “Ad of the Day”, da Ad Weeks, sugerindo que o triptofano indutor do sono pode ser a chave para uma boa noite de sono. Isso também foi promovido no ano passado na promoção Ashley Sleep, que sugeria que o leite combina triptofano com cálcio para melhorar a capacidade da pessoa de pegar no sono produzindo melatonina, que tem papel essencial na regulação dos ciclos dia-noite do corpo humano.



A campanha da Goodby, entretanto, não para por aí. Ela também inclui uma “linha direta do sono” em 1-855-MILK-ZZZ, onde "o homem mais chato do mundo" vai ler o pi até a pessoa desmaiar ou desligar, e um anúncio digital de pessoas bocejando em terminais de ônibus.



A reportagem é do Dairy Herd, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Embrapa cria primeira coleção de micro-organismos


A Embrapa Meio Ambiente, instalada em Jaguariúna (SP) implantou uma Coleção de Micro-organismos de Importância Agrícola e Ambiental contendo quase 20 mil isolados de fungos, bactérias, leveduras, arqueias e actinobactérias. Dentre eles há micro-organismos endofíticos ; micro-organismos de vários biomas, como Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e manguezais; actinobactérias associadas a insetos; fungos celulolíticos como o Trichoderma; bactérias associadas a líquens e algas marinhas da Antártida; fungos e bactérias agentes de controle biológico; fungos pigmentados produtores de corantes; e bactérias associadas aos crustáceos que são produtoras de antibióticos.

De acordo com o pesquisador Itamar Soares de Melo, curador da coleção, os micro-organismos podem ser úteis para gerar novos produtos bioativos de importância na agricultura, como os herbicidas, descobrir novos genes com resistência à seca e resistência à salinidade, novos antibióticos, substâncias anticancerígenas, enzimas hidrolíticas, etc. "Como exemplo, temos o Combretum leprosum, que pode ser usado para fins medicinais, atuando como anti-inflamatório, anti-hemorrágico, sedativo, e também como inseticida e herbicida", diz Melo.

"Recentemente, identificamos desse gênero um composto com propriedades anticancerígenas", informa ele. "Da Antártida temos os micro-organismos com tolerância a baixas temperaturas que produzem ácidos graxos poli-insaturados, importante na dieta de seres humanos, e aqueles com proteínas anticongelamento, importantes na indústria de alimentos", completa.

A coleção é composta de duas sub-coleções: uma de trabalho com 15 mil micro-organismos e uma de referência com 1.196 isolados. Na coleção de trabalho os micro-organismos foram coletados em campo nos mais variados ambientes como plantas, além de lavouras como a do eucalipto, e também em biomas como o solo da Caatinga, a Mata Atlântica, o Cerrado e até a Antártida, e preservados para estudos e testes futuros.

Segundo Melo, a preservação é feita por meio de dois processos: ultracongelamento e liofilização e os micro-organismos podem ser usados para controle biológico, detecção de estresse hídrico, corantes e descobertas de novas moléculas para fins diversos. "É a única opção para manutenção, a longo prazo, da diversidade genética e como fonte de materiais para estudos científicos e para triagem de produtos com propriedades biotecnológicas", salienta o pesquisador.

Fonte: http://www.aviculturaindustrial.com.br/