De quase 20 mil amostras analisadas de alimentos, 99,78% estão dentro dos padrões exigidos pela legislação brasileira
As carnes, o leite, os ovos e pescados consumidos pelos brasileiros
estão, quase que em sua totalidade, de acordo com os padrões de
conformidade determinados pelo Plano Nacional de Controle de Resíduos e
Contaminantes (PNCRC/Animal). O alto índice foi apontado pelo
monitoramento do programa em carnes (bovina, suína, eqüina, de avestruz e
de aves), leite, ovos, mel e pescado, realizado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
De 19.267 análises
realizadas em 2011, 99,78% foram consideradas conformes. O índice é
semelhante ao registrado em 2010: 99,83%. Apenas 42 amostras – 0,22% do
total – apresentaram irregularidades. O principal problema encontrado
foi o alto índice de detecção de arsênio em pescado de captura,
diagnosticado em 18 casos. Os resultados foram divulgados por meio da Instrução Normativa nº 7, publicada no Diário Oficial da União (DOU), no dia 5 de abril.
O
Mapa monitora a quantidade de resíduos de produtos veterinários
aplicados nos alimentos pelos produtores rurais, como antimicrobianos e
vermífugos. O Ministério identifica também se os produtores estão
obedecendo às recomendações de uso aprovadas e disponíveis na bula do
medicamento.
Os casos de não conformidade identificados serão
comunicados aos setores produtivos responsáveis. A partir da
comunicação, deverão desenvolver ações para diminuir o risco de novas
ocorrências dessa natureza, conforme está previsto pelo Sistema
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).
No ano
passado, o monitoramento do número de antimicrobianos em leite foi
ampliado e estendeu-se para a carne de avestruz, além de ter sido
promovida uma estruturação para as espécies caprina e ovina. Neste ano,
mais dois Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagro) – em Goiás e no
Pará – passaram a participar das análises laboratoriais do
PNCRC/Animal. Agora, o Programa conta com Lanagros em todas as regiões
do país e mais seis laboratórios (públicos ou privados) credenciados.
Estão previstos R$ 6 milhões para custear as análises do programa de
monitoramento e capacitar técnicos e profissionais envolvidos na
iniciativa em 2012.
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