domingo, 29 de abril de 2012

Alimento congelado pode manter mesmos nutrientes da comida fresca


Alimento congelado pode manter mesmos nutrientes da comida fresca.

Congelar comida pronta parece fácil, mas alguns segredinhos ajudam a manter os nutrientes, a textura e o sabor dos alimentos.
Para preservar os nutrientes, o primeiro passo é saber quais alimentos não devem ir para o freezer. “Em geral, a gente pode congelar quase tudo, exceto os vegetais que tenham alta quantidade de amido, como as batatas, e os vegetais de folhas que são sensíveis. Molhos que contenham também creme de leite”, explica Aldenízia Girão, instrutora de gastronomia.

A maioria dos alimentos liberados para o congelamento precisa ir ao fogo, mas cuidado na hora de usar condimentos. Para que o congelamento preserve o sabor e a textura dos alimentos, eles precisam ser preparados com menos sal e tempero.

O momento de embalar o alimento para ser congelado é fundamental para evitar contaminação ou mesmo alteração da consistência. Seja no saquinho plástico ou em recipientes, é necessário eliminar todo o ar da embalagem.

No saquinho, é preciso acomodar o alimento em bloco. Já o recipiente tem que ter o tamanho exato para a quantidade de comida. “Não pode ficar espaço ocioso entre o recipiente e a tampa, para não haver formação de gotas de cristais", explica a instrutora. Faça porções para serem consumidas de uma única vez.

Outro erro comum é deixar o alimento esfriar em temperatura ambiente, o que pode provocar contaminação, ou levá-lo quente direto para o freezer. “Quando você bota o alimento quente, você automaticamente vai elevar a temperatura do ar frio que está ali dentro, então aquela temperatura sendo elevada, ela corre o risco de aquecer ou danificar todos os outros alimentos que estão lá dentro".

O recomendado é aplicar a técnica chamada de "branqueamento", que pode ser feita de duas maneiras. Começando pelos legumes. “Eu vou retirar o meu legume da água quente e colocar submerso na água gelada. No caso do feijão, do grão de bico e de molhos em geral, eu vou retirar da panela que ele está fervendo e vou colocar em outro recipiente e vou colocá-lo na água gelada ou na água com gelo".

Nunca use papel alumínio para o congelamento, porque ele não tem aderência, e assim facilita a formação de cristais de gelo, que podem contaminar da comida.

Na hora de descongelar, pode ir do freezer direto para o forno ou microondas. Fazendo todo o processo de forma correta, é só aproveitar os nutrientes do prato, que vai ficar com cara e sabor de comida fresca.

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Monitoramento feito pelo Mapa garante alimentos de qualidade

De quase 20 mil amostras analisadas de alimentos, 99,78% estão dentro dos padrões exigidos pela legislação brasileira

As carnes, o leite, os ovos e pescados consumidos pelos brasileiros estão, quase que em sua totalidade, de acordo com os padrões de conformidade determinados pelo Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Animal). O alto índice foi apontado pelo monitoramento do programa em carnes (bovina, suína, eqüina, de avestruz e de aves), leite, ovos, mel e pescado, realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
De 19.267 análises realizadas em 2011, 99,78% foram consideradas conformes. O índice é semelhante ao registrado em 2010: 99,83%. Apenas 42 amostras – 0,22% do total – apresentaram irregularidades. O principal problema encontrado foi o alto índice de detecção de arsênio em pescado de captura, diagnosticado em 18 casos. Os resultados foram divulgados por meio da Instrução Normativa nº 7, publicada no Diário Oficial da União (DOU), no dia 5 de abril.
O Mapa monitora a quantidade de resíduos de produtos veterinários aplicados nos alimentos pelos produtores rurais, como antimicrobianos e vermífugos. O Ministério identifica também se os produtores estão obedecendo às recomendações de uso aprovadas e disponíveis na bula do medicamento.
Os casos de não conformidade identificados serão comunicados aos setores produtivos responsáveis. A partir da comunicação, deverão desenvolver ações para diminuir o risco de novas ocorrências dessa natureza, conforme está previsto pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).
No ano passado, o monitoramento do número de antimicrobianos em leite foi ampliado e estendeu-se para a carne de avestruz, além de ter sido promovida uma estruturação para as espécies caprina e ovina. Neste ano, mais dois Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagro) – em Goiás e no Pará – passaram a participar das análises laboratoriais do PNCRC/Animal. Agora, o Programa conta com Lanagros em todas as regiões do país e mais seis laboratórios (públicos ou privados) credenciados. Estão previstos R$ 6 milhões para custear as análises do programa de monitoramento e capacitar técnicos e profissionais envolvidos na iniciativa em 2012.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Lanchonetes e restaurantes terão que fornecer as informações

Lanchonetes e restaurantes terão que fornecer as informações nutricionais


Mais de 60 redes de lanchonetes e restaurantes de todo Brasil vão disponibilizar informações nutricionais sobre produtos alimentícios que comercializam. A ação é resultado de termo de ajustamento de conduta firmado, no começo de dezembro,  entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério Público Federal de Minas Gerais e a Associação Nacional de Restaurantes (ANR).

“Com as informações referentes aos teores de nutrientes dos alimentos em mãos, esperamos que os consumidores realizem escolhas mais saudáveis”, afirma a gerente de Produtos Especiais da Anvisa, Antônia Aquino.  As empresas que assinaram o termo de ajustamento de conduta têm o prazo de 180 dias para cumprirem o acordo.

Conforme o pactuado, as informações obrigatórias serão: valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio.  Esses dados deverão ser estruturados em forma de tabela vertical ou horizontal, de acordo com a RDC 360/03 da Agência.

“Se o espaço na embalagem não for suficiente, ou quando o alimento for comercializado sem a embalagem, ou ainda quando uma embalagem não atender a um único produto, os estabelecimentos devem utilizar quadros, cartazes afixados em local visível, cardápios próprios, folderes ou outras formas”, explica Antônia. A informação nutricional deve ser sempre legível e acessível aos consumidores. Caso a empresa possua sítio eletrônico, as informações nutricionais também deverão ser disponibilizadas na internet.

A medida está alinhada com as recomendações da Estratégia Global para a Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde, da Organização Mundial de Saúde (OMS), e com as diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, do Ministério da Saúde. A rotulagem nutricional é citada no documento da Estratégia Global como um meio e direito dos consumidores de receber informações sobre a composição dos alimentos, a fim de orientar escolhas mais adequadas.


Fonte (Imprensa/ANVISA ww.anvisa.gov.br)